domingo, 31 de agosto de 2008
domingo, 24 de agosto de 2008
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Texto escrito por minha amiga Pétala Tuani
RELATO DE UMA DROGADA
Eu tinha 16 anos quando tudo começou, quando se iniciou o fim de minha vida, o início de uma morte lenta e dolorida... Tudo começou quando me vi uma adolescente, eu era capaz de fazer tudo, independente de todos. Ah, a adolescência... A fase das descobertas... Saía todas as noites para me encontrar com meus amigos, aqueles que se diziam meus amigos... Nós nos reuníamos e descobríamos coletivamente... Os mais experientes eram os líderes e os outros... Ah, os outros eram os submissos, obrigados a fazer tudo o que eles queriam... E eu? Eu sempre fui uma vassala e, embora soubesse que não era certo... O que é errado para uma adolescente reinada pelo desejo incessante da descoberta e da independência?... Mas tudo se processava de forma tão simples e tão normal, que eu acabei nem percebendo naquilo que eu me transformara... O que havia começado como uma reunião de amigos acabou se transformando em um encontro cotidiano de drogados... Eu me via tomada pela influência corrosiva deles e, de repente, como num passe de mágicas, toda a minha independência libertina se transformou em uma dependência escravizadora... E os meus amigos? Já não me lembro nem de suas faces funestas! E quando o efeito alucinante daquelas substâncias mágicas passava, eu me via sozinha, abandonada em um mundo amedrontador... A solidão era minha maior aliada, mas isso não me bastava, eu precisava de mais e mais... O vício era mais forte do que eu... Fui domada por um sentimento subjetivo, uma vontade imensurável... Estava sentada na calçada da rua (meu abrigo acalentador de todas as noites gélidas) quando, de repente, uma mulher com uma bolsa atentadora passou na minha frente... Fui tomada por uma idéia perturbadora... Sabia que não era certo, eu não tinha o direito de furtá-la... Mas foi mais forte do que eu, decretei a minha incapacidade de ser racional e, em um impulso avassalador, levantei-me, arranquei abruptamente a bolsa da mulher e corri de maneira desesperadora... Tudo a minha volta passava em câmera lenta, eu ouvia ruídos inquietantes que martelavam a minha mente... Eu corria, corria... Mas por mais que corresse sabia que não havia saído do lugar, e tentava fugir, tinha plena consciência de que a fuga seria a única solução... Mas em uma alavanca avassaladora fui puxada para a nefasta vida real, a única coisa que escutava naquele instante era o grito daquela mulher, daquela criatura, e então me dei conta do que estava acontecendo... Ela emitia um grito que massacrava a escória de racionalidade que restava em mim... (Grito: Ladrão, ladrão! Aquela drogada roubou minha bolsa!) De repente, eu fiquei paralisada, não conseguia dar um único passo, aquela mulher havia definido aquilo em que me transformara: uma drogada! Aquele ínfimo instante durou uma eternidade, me virei para ter a prova ocular daquilo que inexplicavelmente havia presumido... Eu parei, meu corpo parou, minha mente parou, tudo a minha volta permanecia estático e a única coisa visível naquela obscura cena era a mulher e um policial que vinham em minha direção... A distância era longínqua e, ao mesmo tempo, era exageradamente pequena... Não sei quanto tempo durou aquele quadro maléfico, mas foi o suficiente para ser exacerbadamente massacrante... O policial me segurou de forma abrupta, mesmo diante de nenhuma resistência, e me levou para uma delegacia, onde pude ser acalentada com todos os tipos de violência física, psicológica e moral... Eu não era mais nada nem ninguém, eu era apenas uma drogada que merecia ser maltratada e ignorada... Mas apesar de ser tudo isso, ou só isso, não havia provas concretas desses fatos para que eu fosse punida... Mas a mulher sabia, o policial sabia, o mundo compreendia a veracidade daquilo que eu era, que eu representava... Exceto duas pessoas: meus pais foram chamados à delegacia... Ah, meus pais: eles insistiam em não acreditar no que estava acontecendo... O policial explicava, relatava, codificava os fatos, mas meus pais... Eles achavam que conheciam a criatura que haviam criado, ou malcriado... Eles repetiam de forma insistente... (Mãe e Pai: A minha filha não, não é possível! Ela sempre teve tudo o que quis, a gente sempre deu tudo para ela... Ela não é uma qualquer...) Eles realmente acreditavam que haviam me dado tudo... Meus pais eram as criaturas mais ingênuas e irresponsavelmente ausentes que eu conhecia... Sempre creram que o material substituía excelentemente qualquer ação sentimental... O policial, então, usou de seu último artifício: o mais cruel e o mais preciso... Ofereceu a prova concreta do que havia acontecido: apresentou aos meus pais a filha encantadora e horripilante que possuíam... Eles custaram a crer em seus próprios olhos, mas, alimentado as suas inexoráveis aparências, resolveram tomar a decisão que suporam ser a mais correta... Eu tento crer até hoje que toda a irresponsabilidade de meus pais era fruto das suas insuportáveis ingenuidades... Eles resolveram me internar em uma clinica de recuperação... Pelo menos é assim que chamavam aquele internato de drogados abandonados e ignorados pelas suas amáveis famílias... Ah, meus pais: eles realmente achavam que estavam me ajudando... Diálogo? Gestos de afeto? Essas coisas não são possíveis para nós, eu não tinha o direito de expressar, de pedir, eu não era ninguém, era apenas uma drogada... Aquela cena foi ainda pior, eu não conseguia aceitar o que estava acontecendo... De repente, dois brutamontes adornados com seus uniformes brancos me agarraram, me sufocaram, me prenderam de maneira rude em uma camisa de força... Eu tentava me desvencilhar, mesmo consciente da irreversibilidade do resultado... Diante da resistência que eu oferecia, aqueles seres abrutalhados enfiaram uma injeção em meu braço... Eu podia sentir a substância percorrendo minha corrente sangüínea e ainda pude escutar um ruído longínquo... (Enfermeiros: É a para o seu bem, para a sua saúde!) Eu não conseguia compreender como poderiam buscar a saúde de alguém através de um mero tratamento corporal quando persistia uma mente corrosivamente doentia e depressiva... Quando acordei estava trancafiada em um quarto aterrorizante, vazio, não existia noção de tempo nem de sociedade... Eu não podia entender como as pessoas podem ser tão irracionais e rudes ao tratar de sujeitos, afinal eu ainda era um ser humano... Não suportei aceitar aquilo e consegui fugir... Escondi-me e nem sei se alguém me procurou... Naquele momento, como na maior parte de minha vida, eu não tinha mais ninguém – família, amigos... Eu estava só e agora isso bastava... O meu único companheiro era meu vício... Eu roubei muitas vezes para alimentá-lo... As drogas eram as únicas coisas que me mantinham viva e que oxidavam a minha pessoa... Não havia mais nada a fazer, não restava mais motivos para viver, para sobreviver... Sei que meu fim está chegando e agora compreendo que a morte é a melhor solução... A única pessoa que poderia me salvar foi ignorada, abandonada, esquecida, desprezada durante todos os momentos: eu mesma... Mas todos resistiram a compreender esse fato e agora não resta nada a ser feito... Tudo está perdido e aquela substância mágica que deu gênese ao meu fim, agora dará o desfecho a essa história patética e funesta rumo ao repouso eterno...
Eu tinha 16 anos quando tudo começou, quando se iniciou o fim de minha vida, o início de uma morte lenta e dolorida... Tudo começou quando me vi uma adolescente, eu era capaz de fazer tudo, independente de todos. Ah, a adolescência... A fase das descobertas... Saía todas as noites para me encontrar com meus amigos, aqueles que se diziam meus amigos... Nós nos reuníamos e descobríamos coletivamente... Os mais experientes eram os líderes e os outros... Ah, os outros eram os submissos, obrigados a fazer tudo o que eles queriam... E eu? Eu sempre fui uma vassala e, embora soubesse que não era certo... O que é errado para uma adolescente reinada pelo desejo incessante da descoberta e da independência?... Mas tudo se processava de forma tão simples e tão normal, que eu acabei nem percebendo naquilo que eu me transformara... O que havia começado como uma reunião de amigos acabou se transformando em um encontro cotidiano de drogados... Eu me via tomada pela influência corrosiva deles e, de repente, como num passe de mágicas, toda a minha independência libertina se transformou em uma dependência escravizadora... E os meus amigos? Já não me lembro nem de suas faces funestas! E quando o efeito alucinante daquelas substâncias mágicas passava, eu me via sozinha, abandonada em um mundo amedrontador... A solidão era minha maior aliada, mas isso não me bastava, eu precisava de mais e mais... O vício era mais forte do que eu... Fui domada por um sentimento subjetivo, uma vontade imensurável... Estava sentada na calçada da rua (meu abrigo acalentador de todas as noites gélidas) quando, de repente, uma mulher com uma bolsa atentadora passou na minha frente... Fui tomada por uma idéia perturbadora... Sabia que não era certo, eu não tinha o direito de furtá-la... Mas foi mais forte do que eu, decretei a minha incapacidade de ser racional e, em um impulso avassalador, levantei-me, arranquei abruptamente a bolsa da mulher e corri de maneira desesperadora... Tudo a minha volta passava em câmera lenta, eu ouvia ruídos inquietantes que martelavam a minha mente... Eu corria, corria... Mas por mais que corresse sabia que não havia saído do lugar, e tentava fugir, tinha plena consciência de que a fuga seria a única solução... Mas em uma alavanca avassaladora fui puxada para a nefasta vida real, a única coisa que escutava naquele instante era o grito daquela mulher, daquela criatura, e então me dei conta do que estava acontecendo... Ela emitia um grito que massacrava a escória de racionalidade que restava em mim... (Grito: Ladrão, ladrão! Aquela drogada roubou minha bolsa!) De repente, eu fiquei paralisada, não conseguia dar um único passo, aquela mulher havia definido aquilo em que me transformara: uma drogada! Aquele ínfimo instante durou uma eternidade, me virei para ter a prova ocular daquilo que inexplicavelmente havia presumido... Eu parei, meu corpo parou, minha mente parou, tudo a minha volta permanecia estático e a única coisa visível naquela obscura cena era a mulher e um policial que vinham em minha direção... A distância era longínqua e, ao mesmo tempo, era exageradamente pequena... Não sei quanto tempo durou aquele quadro maléfico, mas foi o suficiente para ser exacerbadamente massacrante... O policial me segurou de forma abrupta, mesmo diante de nenhuma resistência, e me levou para uma delegacia, onde pude ser acalentada com todos os tipos de violência física, psicológica e moral... Eu não era mais nada nem ninguém, eu era apenas uma drogada que merecia ser maltratada e ignorada... Mas apesar de ser tudo isso, ou só isso, não havia provas concretas desses fatos para que eu fosse punida... Mas a mulher sabia, o policial sabia, o mundo compreendia a veracidade daquilo que eu era, que eu representava... Exceto duas pessoas: meus pais foram chamados à delegacia... Ah, meus pais: eles insistiam em não acreditar no que estava acontecendo... O policial explicava, relatava, codificava os fatos, mas meus pais... Eles achavam que conheciam a criatura que haviam criado, ou malcriado... Eles repetiam de forma insistente... (Mãe e Pai: A minha filha não, não é possível! Ela sempre teve tudo o que quis, a gente sempre deu tudo para ela... Ela não é uma qualquer...) Eles realmente acreditavam que haviam me dado tudo... Meus pais eram as criaturas mais ingênuas e irresponsavelmente ausentes que eu conhecia... Sempre creram que o material substituía excelentemente qualquer ação sentimental... O policial, então, usou de seu último artifício: o mais cruel e o mais preciso... Ofereceu a prova concreta do que havia acontecido: apresentou aos meus pais a filha encantadora e horripilante que possuíam... Eles custaram a crer em seus próprios olhos, mas, alimentado as suas inexoráveis aparências, resolveram tomar a decisão que suporam ser a mais correta... Eu tento crer até hoje que toda a irresponsabilidade de meus pais era fruto das suas insuportáveis ingenuidades... Eles resolveram me internar em uma clinica de recuperação... Pelo menos é assim que chamavam aquele internato de drogados abandonados e ignorados pelas suas amáveis famílias... Ah, meus pais: eles realmente achavam que estavam me ajudando... Diálogo? Gestos de afeto? Essas coisas não são possíveis para nós, eu não tinha o direito de expressar, de pedir, eu não era ninguém, era apenas uma drogada... Aquela cena foi ainda pior, eu não conseguia aceitar o que estava acontecendo... De repente, dois brutamontes adornados com seus uniformes brancos me agarraram, me sufocaram, me prenderam de maneira rude em uma camisa de força... Eu tentava me desvencilhar, mesmo consciente da irreversibilidade do resultado... Diante da resistência que eu oferecia, aqueles seres abrutalhados enfiaram uma injeção em meu braço... Eu podia sentir a substância percorrendo minha corrente sangüínea e ainda pude escutar um ruído longínquo... (Enfermeiros: É a para o seu bem, para a sua saúde!) Eu não conseguia compreender como poderiam buscar a saúde de alguém através de um mero tratamento corporal quando persistia uma mente corrosivamente doentia e depressiva... Quando acordei estava trancafiada em um quarto aterrorizante, vazio, não existia noção de tempo nem de sociedade... Eu não podia entender como as pessoas podem ser tão irracionais e rudes ao tratar de sujeitos, afinal eu ainda era um ser humano... Não suportei aceitar aquilo e consegui fugir... Escondi-me e nem sei se alguém me procurou... Naquele momento, como na maior parte de minha vida, eu não tinha mais ninguém – família, amigos... Eu estava só e agora isso bastava... O meu único companheiro era meu vício... Eu roubei muitas vezes para alimentá-lo... As drogas eram as únicas coisas que me mantinham viva e que oxidavam a minha pessoa... Não havia mais nada a fazer, não restava mais motivos para viver, para sobreviver... Sei que meu fim está chegando e agora compreendo que a morte é a melhor solução... A única pessoa que poderia me salvar foi ignorada, abandonada, esquecida, desprezada durante todos os momentos: eu mesma... Mas todos resistiram a compreender esse fato e agora não resta nada a ser feito... Tudo está perdido e aquela substância mágica que deu gênese ao meu fim, agora dará o desfecho a essa história patética e funesta rumo ao repouso eterno...
Coisas de Pétala Tuani
C'ÉTAIT L'HIVER (FRANCIS CABREL)
Elle disait : "J'ai déjà trop marché
Mon cœur est déjà trop lourd de secrets
Trop lourd de peines"
Elle disait: "Je ne continue plus
Ce qui m'attend, je l'ai déjà vécu
C'est plus la peine"
Elle disait que vivre était cruel
Elle ne croyait plus au soleil
Ni aux silences des églises
Et même mes sourires lui faisaient peur
C'était l'hiver dans le fond de son cœur
Elle disait que vivre était cruel
Elle ne croyait plus au soleil
Ni aux silences des églises
Et même mes sourires lui faisaient peur
C'était l'hiver dans le fond de son cœur
Le vent n'a jamais été plus froid
La pluie plus violente que ce soir-là
Le soir de ses vingt ans
Le soir où elle a éteint le feu
Derrière la façade de ses yeux
Dans un éclair blanc
Elle a sûrement rejoint le ciel
Elle brille à côté du soleil
Comme les nouvelles églises
Et si depuis ce soir-là je pleure
C'est qu'il fait froid
Dans le fond de mon cœur
Elle a sûrement rejoint le ciel
Elle brille à côté du soleil
Comme les nouvelles églises
Et si depuis ce soir-là je pleure
C'est qu'il fait froid
Dans le fond de mon cœur
domingo, 17 de agosto de 2008
Música de Humberto Gessinger- Engenheiros do Hawaii
ATÉ O FIM
Não vim até aqui pra desistir agora/
Entendo você se você quiser ir embora/
Não vai ser a primeira vez na últimas 24 horas/
Mas eu não vim até aqui pra desistir agora/
Minhas raízes estão no ar/
Minha casa é qualquer lugar/
Se depender de mim eu vou até o fim/
Voando sem instrumentos/
Ao sabor do vento/
Se depender de mim eu vou até o fim/
Eu não vim até aqui pra desistir agora/
Entendo você se você quiser ir embora/
Não vai ser a primeira vez na últimas 24 horas/
A ilha não se curva noite adentro, vida afora/
Toda a vida, o dia inteiro/
Não seria exagero/
Se depender de mim eu vou até o fim/
Cada célula, todo fio de cabelo/
Falando assim parece exagero/
Mas se depender de mim eu vou até o fim...
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
O AMOR
AMAR A VIDA É COMO VIVER,
VIVER INTENSAMENTE DE AMOR...
HÁ O AMOR, É COMO UM VULCÃO
DENTRO DE NOSSAS ALMAS,
PRONTO PARA DERRAMAR SUAS LAVAS
SOBRE TUDO QUE O CERCA.
O AMOR CORROMPE ATÉ ELE MESMO.
CORROMPE EM BUSCA DE SEMPRE MAIS
DENTRO DE SI.
A BELEZA DE AMAR É
SEMPRE VER O AMOR DE FORMA CLARA
E NUNCA TENTAR APRISIONA-LO
POIS NO DIA QUE ELE
JORRAR DE SUA FONTE
NADA MAIS IRÁ SEGURA-LO...
HÁ O AMOR...
ANNE SCANDELL
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Poema de Alexandre Pope
domingo, 3 de agosto de 2008
Letra da música "A seta e o alvo" de Paulinho Moska
EU FALO DE AMOR A VIDA
VOCÊ DE MEDO DA MORTE
EU FALO DA FORÇA DO ACASO
E VOCÊ DE AZAR OU SORTE
EU ANDO NUM LABIRINTO
E VOCÊ NUMA ESTRADA EM LINHA RETA
TE CHAMO PRA FESTA
MAS VOCÊ SÓ QUER ATINGIR SUA META
É A SETA NO ALVO
MAS O ALVO NA CERTA NÃO TE ESPERA.
EU OLHO PRO INFINITO
E VOCÊ DE ÓCULOS ESCUROS
VOCÊ DE MEDO DA MORTE
EU FALO DA FORÇA DO ACASO
E VOCÊ DE AZAR OU SORTE
EU ANDO NUM LABIRINTO
E VOCÊ NUMA ESTRADA EM LINHA RETA
TE CHAMO PRA FESTA
MAS VOCÊ SÓ QUER ATINGIR SUA META
É A SETA NO ALVO
MAS O ALVO NA CERTA NÃO TE ESPERA.
EU OLHO PRO INFINITO
E VOCÊ DE ÓCULOS ESCUROS
EU DIGO: "TE AMO" E VOCÊ
SÓ ACREDITA QUANDO EU JURO
EU LANÇO MINHA ALMA NO ESPAÇO
VOCÊ PISA OS PÉS NA TERRA
EU EXPERIMENTO O FUTURO
E VOCÊ SÓ LAMENTA
NÃO SER O QUE ERA
E O QUE ERA?
ERA A SETA NO ALVO
MAS O ALVO NA SETA NÃO TE ESPERA
EU GRITO POR LIBERDADE
VOCÊ DEIXA A PORTA SE FECHAR
EU QUERO SABER A VERDADE
E VOCÊ SE PREOCUPA EM SE MACHUCAR
EU CORRO TODOS OS RISCOS
VOCÊ DIZ QUE NÃO TEM MAIS VONTADE
EU ME OFEREÇO INTEIRO
E VOCÊ SE SATISFAZ COM A METADE
É A META DE SETA NO ALVO
MAS O ALVO NA CERTA
NÃO TE ESPERA
ENTÃO ME DIZ QUAL É A GRAÇA
DE JÁ SABER O FIM DA ESTRADA
QUANDO SE PARTE RUMO AO NADA
SEMPRE A META DE UMA SETA NO ALVO
MAS O ALVO NA CERTA
NÃO TE ESPERA.
Assinar:
Postagens (Atom)